Pode um objeto fazer-nos viajar no tempo? Trazer a memória dos rituais religiosos ou das relações familiares? Levar-nos a instantes felizes ou profundamente marcantes?

Através de um conjunto de encontros comunitários com alunos da Universidade Sénior de Vouzela, foi possível perceber que na experiência de cada um – associada a um objeto de estima – cabem realidades que são, afinal, comuns, mas, ao mesmo tempo, particulares.

Das fotografias que perpetuam momentos, ao espólio que o setor ferroviário deixou na região, sem esquecer as memórias de infância e as aprendizagens em contexto familiar, social, cultural e artístico; são muitos os testemunhos que resultaram num conjunto de registos sonoros e fotográficos.

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