Numa quinta-feira Santa, uma jovem francesa passeia pela vila de Vouzela, tentando acomodar o seu corpo e o seu espírito a um lugar desconhecido. Um rio, qualquer rio, ligam o ser-no-tempo a memórias, a disposições e a projeções, propiciando assim o processo de sentir-se em casa. O registo captou um ambiente de suspensão, as águas densas mas calmas de um início de primavera chuvoso e a envolvente ocasional de pássaros e de vida humana.
Gravado e editado por Alma Sauret no dia 24 de Março de 2016 com gravador digital Zoom H4n.
Fotografia por Liliana Silva.