“As Caldas da Rainha são uma estância termal sui generis”, comenta o diretor clínico da unidade, António Silva, destacando a existência do hospital termal mais antigo do mundo, que “está neste momento numa fase de reativação”.
O responsável faz questão de realçar que se trata de um edifício com muita história e um elemento “diferenciador”. “A estância termal das Caldas da Rainha, além da qualidade terapêutica da água sobejamente conhecida e comprovada ao longo do tempo, tem esta mais-valia histórica”, salienta, notando que “o intuito é darmos a quem nos procura um pouco do conhecimento da sua história, como nasceram as termas, como se transformaram”.
“Abrimos o balneário novo com as vias respiratórias e ainda no decurso desta época termal vamos abrir a parte de balneoterapia para vocações terapêuticas musculosqueléticas e de reumatismo”, revela, acrescentando que “numa fase inicial está a transformar-se a ala sul do hospital termal mas há sensibilidade para estender a outras áreas, como da componente de formação e investigação”.
António Silva remete para uma unidade que, “pelas condições que tem, pode ser uma estância de referência a nível nacional e até internacional”.