Com a frondosa Serra do Buçaco como cenário, as Termas de Luso têm-se adaptado, com dinamismo e inovação, às tendências atuais nos ramos de saúde e bem-estar. Aqui, os sentidos são a principal fonte de inspiração, beneficiando de experiências que aliviam as dores do corpo e dão tranquilidade e equilíbrio ao espírito.
A primeira referência às suas propriedades chega-nos de 1726, através de uma notícia no “Aquilégio Medicinal”, onde o Dr. Francisco da Fonseca Henriques destaca um “olho de água quente” como sendo uma água terapêutica, com poderes medicinais. Ainda assim, o aproveitamento terapêutico do “Banho” viria a verificar-se somente meio século mais tarde, com os primeiros doentes a aparecerem, em 1775, à procura de tratamento para moléstias cutâneas.
Na viragem do milénio, as Termas do Luso, que têm indicações terapêuticas para afeções crónicas do aparelho reno-urinário, hipertensão arterial, perturbações do metabolismo, problemas respiratórios, reumatismos, dificuldades do aparelho locomotor e patologias dérmicas, registaram uma evolução muito positiva em termos de utentes e de serviços, cuja inovação já foi premiada.