Maria do Rosário Amaral, de Vouzela, teria uns 13 anos (hoje são 59) quando a mãe lhe ofereceu uma casa em miniatura, de louça. Foi comprada em Inglaterra, que era um destino que a progenitora queria muito visitar.
“Quando viemos de África, o meu avô ofereceu-lhe a viagem. Era um sonho da minha mãe, que era formada em germânicas. Foi toda contente. Numa visita que fez a uma aldeia, numa loja de lembranças, encontrou esta casinha e ofereceu-ma”, recorda.
Apesar de terem personalidades diferentes, Maria do Rosário Amaral, a mais velha de três irmãos, encontra algumas parecenças com a mãe, de quem herdou “o gosto pela leitura, pela família, pelo lar, pela amizade e o esforço por estudar e sentir que tinha atingido determinado objectivo”.
“A minha mãe foi o pilar da casa. Ainda hoje sinto falta disso”, destaca, notando que a casinha se tornou numa peça de estimação que encerra muitas memórias.