Soure é um polo privilegiado no que diz respeito às águas termais que, conforme conta Teresa Pedrosa, Vereadora com o Pelouro do Turismo no Município local, têm uma importância sentimental para a comunidade.
Ao longo da história, foram sendo realizados estudos e o próprio conhecimento empírico contribuiu para projetar o cordão Azenha – Bicanho – Amieira, cujas propriedades eram reconhecidas pelos utentes, mesmo quando não eram mais do que poças de água quente onde as pessoas se banhavam. Atualmente, as realidades são bem distintas.
A Azenha foi adquirida por uma família estrangeira, embora não tenha apostado na necessária certificação das águas para fins terapêuticos.
Ao invés, no Bicanho essa classificação foi feita, fruto de investimento privado, e constitui uma importante estância, de referência a nível nacional.
A Amieira é municipal, depois de a autarquia, “consciente do seu valor”, ter decidido adquirir o espaço. “A antiga estância termal era um complexo turístico, com uma unidade de alojamento de maiores dimensões, outras casas mais pequenas e um balneário com cabines equipadas. A família que detinha a propriedade decidiu encerrar e o Município adquiriu-a”, conta a Vereadora, adiantando, não sendo possível recuperar o passado conforme é vontade da comunidade, existe um protocolo com o Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra para “ajudar a pensar” o caminho a seguir.
NODAR.01319 – Nos caminhos do termalismo – Termas do Bicanho, SoureLuis Costa2022-11-19T16:00:54+00:00