Manuel Pereira já perdeu a conta aos anos em que frequenta a estância da Curia. Terão passado mais de três décadas. Na sequência de problemas de ácido úrico, alguém o informou de que existiam estas termas e o aquista decidiu vir à descoberta.
“Comecei a fazer os tratamentos e a achar-me bem. Até hoje”, garante, recordando uma estância que fervilhava de movimento. “Andava aqui muita gente. Faziam fila”, acrescenta.
A esposa, Maria, também aproveitava os benefícios dos tratamentos termais disponibilizados na Curia. “Notava que, quando fazia o banho, o corpo ficava tão relaxado que me sentia mesmo bem”, conta.
O casal ficava hospedado nas imediações, onde as casas privadas abriam as suas portas para acolher os termalistas. E, assim, com naturalidade, construíam-se “muitas amizades”. “Havia convívio, atividades e divertimentos no parque durante o dia. Juntava-se muita gente”, recordam.