Maria de Lurdes é, há mais de 40 anos, funcionária das Termas do Vale da Mó. Além das inscrições dos aquistas, é responsável pela distribuição da água que é ingerida de acordo com a prescrição médica.
Das 8 da manhã ao meio-dia e das 16h00 às 19h00, a fonte, com sabor “ferruginoso”, está aberta para receber os aquistas.
O “passa a palavra” fez com que, ao longo das últimas décadas, chegassem à pequena aldeia pessoas “de todo o lado”, incluindo cidades como Porto, Lisboa, Aveiro e Coimbra.
“Vinham muito debilitadas, que mal conseguiam subir a escada, ou com problemas de pele e passados oito dias já nem pareciam as mesmas”, conta Maria de Lurdes, que faz ainda questão de recordar memórias de outros tempos, em que a juventude, as festas, músicas, bailes e cantigas pautavam aquele lugar.
NODAR.01134 – Histórias de cura termal – Vale da Mó, AnadiaLuis Costa2022-11-14T14:04:52+00:00