A região de Anadia, em Aveiro, esconde, entre o verde da natureza, um azul cristalino que reflete das águas termais da Curia. Numa propriedade vedada com cerca de 14 hectares, o complexo inclui o edifício termal e buvette (um belo exemplar do estilo Art Déco), o Hotel das Termas – Curia e o Parque das Termas da Curia.
A origem do seu nome não reúne consenso, havendo historiadores que defendem, entre outras hipóteses, que terá uma base romana, uma vez que na época em que o povo ocupava a Península Ibérica era designada como Aquae Curiva, ou seja, “água que cura”.
O primeiro registo da localidade aparece já na segunda metade do século XIX, estando relacionado com as qualidades terapêuticas das suas águas. Indicadas para o tratamento de doenças metabólico-endócrinas, cálculos renais, infecções urinárias, hipertensão arterial, doenças reumáticas e músculo-esqueléticas, o seu aproveitamento terá começado com uma nascente onde jorrava água borbulhante diretamente da terra.
Quis a sabedoria popular que as suas propriedades curativas fossem, empiricamente, aproveitadas, até aos nossos dias, em que a estância combina termalismo clássico com outros programas anti-stress, de emagrecimento ou simplesmente para relaxar.