A fama das Termas de Longroiva perde-se na história, acreditando-se que seriam bem conhecidas no período romano ou até antes. Apesar das infraestruturas inicialmente rudimentares, que foram sofrendo melhorias até à estrutura de vanguarda que conhecemos atualmente, a qualidade das suas águas sulfurosas e os benefícios para a saúde tornaram Longroiva e a fonte termal um caso de sucesso.
Otília Pereira é um desses exemplos, tendo recorrido à estância para tratar problemas das vias respiratórias. “Sentia-me mais leve, física, mental e espiritualmente”, destaca a aquista, que, a conselho do médico, experimentou também hidromassagem, duche vichy, massagem a quatro mãos e hidroginástica. Por isso, não tem dúvidas ao afirmar que toda a envolvência criada durante os tratamentos “faz-nos renovar a mente”.
E a sua história não é caso único. Longroiva habitou-se a acolher visitantes que “vinham de bengala e com problemas de locomoção” e que após os tratamentos “saíam muito melhor”. “Estas águas fazem muito bem”, garante.
Num período áureo para a estância termal e em que o alojamento disponível ficava lotado, Otília Pereira conta que nos tempos livres não faltava animação, com convívio entre termalistas e a apresentação de peças de teatro.