Os gestos, os símbolos, o que fazemos, o que dizemos e o que comemos em determinadas épocas constituem rituais que estão associados a tradições e festividades, cujas raízes são, em inúmeros casos, milenares, mas que continuamos a celebrar.

No desfiar dos meses no calendário anual, é curioso observar de que forma estas manifestações culturais, quer seja de índole religiosa ou profana, acompanha os ciclos astrais, o vínculo agrícola e pastoril e as crenças populares ligadas à natureza, por exemplo para pedir a proteção para a comunidade e a fertilidade para a terra, garante da subsistência.

A etnografia surge igualmente ligada às motivações de fé e a lugares carregados de culto, presa às imagens e à comunicação com o sagrado, não se exprimindo apenas em palavras, mas também em gestos, promessas, oferendas e ações coletivas de interajuda.

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