Arlete Jerónimo, funcionária do Município de Caldas da Rainha há 22 anos, veio, em 2019, “integrar o novo projeto das Termas das Caldas da Rainha”, em busca de “novos desafios”. Na unidade assume funções administrativas, desde atendimento telefónico, marcação de consultas, e logística, entre outros.
O agendamento da consulta com o clínico para a prescrição de tratamentos é mesmo a primeira etapa no que diz respeito ao processo de acolhimento de aquistas. Neste momento, conta, só está disponível a área de ORL – inalação, irrigação, pulverização faríngea, nebulização e aerossol – mas brevemente será aumentado o leque da oferta, com a reabertura da vertente musculosquelética.
Após a realização das sessões, os utentes “fazem 30 minutos de repouso para a temperatura corporal se ambientar”, pois, conforme nota, “o oeste é um bocadinho ventoso”. “O aquista tem de manter alguns cuidados, sem ingerir bebidas frescas e não é conveniente apanhar variações de temperatura”, adianta, destacando o impacto que as águas termais minerais “têm até a nível psicológico”, uma vez que se privilegia “um ambiente calmo e relaxante, que também ajuda a curar”.
Em termos de caracterização de termalistas que procuram a unidade, realça que “a faixa etária mais significativa enquadra-se acima dos 60 anos”, mas que “começam a aparecer mais crianças”.