Idalina Vaz, de 72 anos, é de Vilar Torpim mas mora em Almeida, pelos laços do matrimónio, uma bonita união que dura há 50 anos.
Aqui a vida corre “pacata”, tentando lutar contra o presságio da desertificação, o envelhecimento da população e a saída dos mais novos em busca de melhores condições nas grandes cidades.
E nesta missão de resistência, as termas são um precioso aliado. “As termas têm muito movimento, embora seja no verão que o movimento aumenta de forma mais expressiva. As Termas da Fonte Santa fazem muito bem”, destaca. Também Idalina Vaz já experimentou os efeitos benéficos destas águas e fez duche vichy, banheira de hidromassagem e tratamentos de ORL.
A septuagenária conta que já os avós do seu marido faziam termas. Sendo os seus poderes curativos bem conhecidos, os termalistas vinham “de muitos lados, em carros de machos, e quando abalavam já iam pelo seu pé”. Na sua opinião, “faltam uma unidade hoteleira e melhores transportes”, de modo a atrair ainda mais pessoas para o complexo.