Isabel Alegre é a coordenadora das Termas de Sangemil, onde trabalha desde 1995. O balneário, construído na década de 80 do século passado, foi implantado numa área de terras de cultivo, tendo depois a Câmara Tondela atribuído a concessão a uma empresa privada. Na envolvente, além da tranquilidade e do convívio com a natureza, é possível ver, junto às margens do rio, o poço e locais onde a água emerge sob a forma de bolhinhas.
No que diz respeito à origem dos termalistas, a responsável adianta que há um destaque claro para os distritos de Viseu, Coimbra e Lisboa. Já em relação à caracterização dos utentes, dois terços são do sexo feminino e têm mais de 65 anos.
Além da vocação para o tratamento de patologias do foro musculoesquelético, a estância distingue-se pela sua componente humana. A exigência, a formação rigorosa dos Técnico de Termalismo e o empenho dos colaboradores enquadram-se nesta aposta.
Esse espírito de união e a vontade de trabalhar para um objetivo comum, diz Isabel Alegre, dão resultado no bem-estar de quem usufrui destas águas milagrosas. “Uma das coisas mais gratificantes são as histórias que ficam”, realça a responsável, dando como exemplo “pessoas que vinham de muleta ou de bengala e passados alguns dias já se esquecem dos auxiliares de marcha”.
NODAR.01101 – O papel da componente humana – Termas de Sangemil, TondelaLuis Costa2023-01-23T12:34:02+00:00