Inaugurado em 1886, o Balneário Rainha D. Amélia foi, ao longo dos tempos, sofrendo diversas mudanças, até assumir, na atualidade, um cariz de bem-estar associado ao termalismo. Para breve está, no entanto, prevista mais uma intervenção que pretende torná-lo numa referência a nível europeu.
A ligação da rainha ao edifício remonta aos finais do século XIX, tendo D. Amélia frequentado a estância durante quatro épocas, entre 1894 e 1898, tal como já tinha acontecido com os seus congéneres antepassados, os reis D. Afonso Henriques e D. Manuel I.
Eduardo Oliveira, funcionário do Município de São Pedro do Sul, conta que a rainha teria problemas do foro respiratório e que, acredita-se, terá sido um médico a sugerir que viesse procurar as águas termais de São Pedro do Sul. O Palácio de Reriz e o Palacete Pinto Leite (em 1896, ano em que estava a ser inaugurado ao fundo da agora Avenida José Vaz) terão acolhido a sua estadia, com os seus dois filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel, a Corte e, em duas épocas, o próprio rei D. Carlos.
Logo em 1984, a Câmara decidiu prestar-lhe homenagem, atribuindo o seu nome ao balneário. No interior, descerrou-se o seu busto, uma placa comemorativa e um retrato pintado a óleo, que ainda hoje podem ser vistos no átrio principal do espaço.