As Termas de São Pedro do Sul não são apenas um espaço de tratamento e bem-estar. Desde há anos que são também um factor de desenvolvimento. Esta evolução é recordada por Maria Teresa Dias que tem tido a oportunidade de acompanhar este crescimento de diferentes perspectivas.
Além de ser colaboradora da estânica desde 1983, os pais tinham uma casa de hóspedes, pelo que desde cedo se habituou ao movimento de gente a chegar de autocarro ou à estação de comboios. Esta era uma vivência, conta, com uma forte raiz familiar, cujos laços ainda hoje perduram.
O aparecimento dos primeiros espaços comerciais – como a Tamanquinha, que veio juntar-se às barraquinhas de Verão onde se vendiam louças e panos de cozinha, e à taberna “Sibéria”; a evolução na logística dos tratamentos e a conquista de novos públicos mais jovens são outros pontos evocados no seu testemunho.
Maria Teresa Dias dá, no entanto, especial destaque às propriedades de cura das águas termais, que as tornaram uma referência para os aquistas, que partem sempre com a expectativa de regressarem no ano seguinte.